De um momento para outro, nos vimos numa situação que, guardadas as proporções já ocorrera no passado, sob outras denominações e motivações, pandemias (uma epidemia, doença infecciosa que se dissemina na população) que, causaram prejuízos de monta à humanidade.
Tais como: peste bubônica ou negra que alcançou o continente europeu e resultou na morte de milhões de pessoas, isso em meados do século XIV (1346 – 1353). A gripe espanhola, também foi mortal, teria infectado quinhentos milhões de pessoas, na época (1918 – 1920), cerca de um quarto da população mundial.
Segundo registros, em 1665 – 1666, teve a Grande praga de Londres (peste bubônica), em 1957 – 1958 a Gripe asiática, de 1968 – 1969 a Gripe de Hong Kong, surto de SARS – 2002 – 2004, a pandemia de Gripe A – 2009 – 2010 e Surto de Ebola de 2013 – 2016. Todas essas moléstias causaram muitíssimos óbitos.
Hoje, a ciência esta adiantadíssima, mas, surgem os desafios para pôr a prova à inteligência humana.
Doenças provocadas, em parte, pelo desleixo do ser humano, por interesses escusos, falta de saneamento, tipos de culturas e etc., com a propagação incentivada; pela ganância, pelas disputas de mercados, mercantilismo, pelas desorganizações, ou seja, carências de planejamentos, deficiências nas políticas publicas e a não conscientização da massa populacional de fazer a sua parte e exigir seus direitos.
Em andamento por hora, sem previsão de acabar, a pandemia Covid 19, vem marcando presença em diferentes locais, atingindo as camadas sociais, independente das raças ou etnias.
As noticias são as mais acachapantes, o foco é a enfermidade em curso, com raras exceções, no paralelo com incidências positivas e negativas no cenário nacional e internacional.
Olhos se voltam para o céu, como que querendo ajuda, suplicas são feitas na tentativa de obtenção de solução. Estamos nivelados, no mesmo quadrante, como diria o poeta: “… não tem choro, nem vela…”.
Essa doença e as ações nivelaram as pessoas, colocando-as no mesmo patamar, principalmente no aspecto de manter-se em casa, isolado, além de várias restrições ditadas pelos governantes e autoridades do segmento da saúde, mediante recomendações e determinações com a finalidade de minimizar a enfermidade epidêmica amplamente disseminada. Aqui para nós, um tanto quanto difícil, porém não impossível. A depender da conscientização das pessoas, e pensar que estamos no mesmo “barco”.
E, interessante, as crises fomentam criações e, esta não foge a regra, pessoas estão se reinventando.
Com certeza muito do quê pomos em pratica neste período de pandemia, continuarão em evidência, por exemplo, reuniões virtuais e procedimentos via internet, com ganho de tempo, segurança e gastos diminutos.
Um dado positivo que a pandemia fez, foi à reaproximação das famílias, o “tempo estava exíguo” e, mesmo perto fisicamente, permaneciam um tanto quanto “distantes”. O auxilio aos menos favorecidos tem ocorrido, mediante doações, ora individuais, ora em face de campanhas de solidariedade. “Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita” (Mateus 6).
Essa pandemia, também demonstrou o quanto somos dependentes na condição de elemento pertencente ao conjunto terra, bastou à chegada de um inimigo invisível, pronto, “a casa caiu”. Estamos tendo um aprendizado, calcado na dor.
Não esqueçamos: “riqueza mesmo é ter saúde”.
É tempo de repensar a vida!
Nelson Vieira