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Dia do Maçom: Novos Tempos, Novos Desafios

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Uma visão retrospectiva da história da humanidade evidencia de forma muito clara e inconteste que o tempo social e cultural é sempre dinâmico e multifacetado. O que varia é a velocidade, a intensidade das mudanças e a natureza das mesmas. A história da Maçonaria segue paralelamente aquilo que podemos chamar de evolução e diversidade cultural.

A nossa Ordem possui uma leitura própria dos acontecimentos e, ao mesmo tempo, responde aos desafios colocados pelas diversas temporalidades e contextualidades por meio de ações singulares. Sempre priorizando o bem estar da humanidade, o respeito ao meio ambiente, a negativa do uso da violência como forma de solucionar conflitos, o respeito e a valorização do indivíduo em sua plenitude, almejando assim que a marcha do tempo represente o progresso horizontal e vertical do ser humano e das sociedades em suas feições específicas e multiculturais.

Os maçons trazem em seu passado o compromisso e as responsabilidades que lhes competem como sujeitos da história. A Ordem Maçônica desponta na trajetória evolutiva da humanidade como força proponente atualizada e de vanguarda.

Atualmente, vivenciamos em curtíssimo período um avanço sem precedentes dos mecanismos históricos embutidos na chamada “Modernidade”. O que caracteriza o presente, sem precedentes, é a impressionante velocidade das inovações tecnológicas e culturais que, em muitos casos, ultrapassam a nossa capacidade de encontrar tempestivamente respostas, soluções e encaminhamentos para os desafios emergentes desta nova era, a Era Cibernética. As consequências diretas desse descompasso se materializam no consumismo desenfreado – “compro, logo existo” – na profunda ansiedade, na fragmentação das heranças tradicionais, no individualismo egoísta, nas crises existenciais expressas pelo vazio do niilismo.

Todavia, em toda a história, a Maçonaria nunca foi inimiga do progresso, ao contrário, os maçons sempre encontraram em seu arcabouço filosófico, moderadamente, as premissas para enfrentar o novo, o desconhecido e, da realidade, t irar os ensinamentos dialéticos para os devidos ajustes e atualizações institucionais e pessoais, de forma a continuar servindo e contribuindo para a felicidade humana.

Aos maçons, hoje, cabe diagnosticar e equacionar as demandas da “Modernidade”, contrapondo ao vazio do materialismo efêmero, buscando antes de mais nada, o seu equilíbrio interior calçado este na espiritualidade e na construção de propostas que façam da tecnologia um meio acelerador do bem estar coletivo, onde, não nos sentiremos mais sozinhos, anônimos, mudos e opacos, em meio ao “coletivismo” das redes sociais.

 

Poderoso Irmão Gilson Rodolfo Martins
Membro da ARLS Luz de Outubro
Secretário de Educação e Cultura do GOB-MS

 

Grande Oriente do Brasil – MS
Tradição e União em busca da Perfeição!

Secretaria de Comunicação
e Informática – GOB-MS