Gente, que coisa feia está acontecendo no Brasil. Já vimos muitos acontecimentos, mas os atuais superaram os anteriores.
Não fosse o “abrir a boca” do Deputado Roberto Jefferson, que faz parte do esquema, sentido “prejuízo” resolveu tornar público, o quê inclusive alguns teriam conhecimento, sem contudo tomar providências, botando a “sujeira para baixo do tapete”, provavelmente com receio de comprometimento perante a Nação, pelos atos de lesa pátria.
Todos assistimos perplexos as denúncias que nos primeiros momentos foram rechaçadas por quem a carapuça serviu, mas que naquele interstício tinham a esperança da CPMI, não prosperar.
Uma vergonha nacional, sem comparação no cenário político. Por muito menos, os “caras pintadas” foram às ruas.
O lamaçal teve início ao mostrar o “Marinho dos Correios” embolsando quantia de reais em espécie, três mil reais, segundo divulgado.
A partir daí foi aquela avalanche. Pasmem, montaram “organizações” para surrupiar o erário, com a participação de pessoas que atuam em vários segmentos da sociedade, e que deveriam ser exemplos de conduta aos demais. Longe disso, pensaram em se locupletar, usando de ardis para lograr a MÃE PÁTRIA. Que filhos ingratos. Enquanto seus irmãos morrem nas filas do INSS, dos hospitais, irmãos famintos, sem escolas, uma segurança precária. Ações praticadas por pura ganância, mesmo.
Bem dizia, o bom velhinho que ficava por horas a fio sentado no banco da praça, pensativo, lá do bairro: “meu filho dê o bastão ao homem e terás oportunidade de saber o seu caráter”, “muitos ao ficar sobre uma gilete (lâmina de barbear) acham que são mais altos que os outros”. Palavras simples, ditas sem qualquer compromisso numa época bem distante. Era a voz da experiência, da sabedoria.
Olha, aquela estória de que “quanto mais se mexe, mais a coisa fede”. Políticos juravam não estarem na confusão, agora com a maior “cara de pau” ficam dando uma de “migué”. Outros simplesmente pedem desculpas. “Ô pêra ai gente!” Até parece que está escrito na testa, “otário”. A malandragem diz que: “otário é a salvação do malandro”. A pensar assim, é ofensa. Naturalmente, aqui pra nós, somos uns babacas mesmos. Falam em democracia. Aonde num país sério isso aconteceria, em acontecendo, o povo já teria estabelecido à ordem. Aliás, quando alguém é taxado de suspeito, ele é o primeiro a pedir afastamento do cargo, principalmente se no exercício do cargo e/ou função pública. Ainda não atingimos esse estágio.
E, tem gente que não acredita no que a mídia vem difundindo, a respeito do saque premeditado, isto é, das manobras realizadas, em benefício de alguns, numa sangria inusitada no cofre da União. É lógico, tem muitos alienados, o que é uma pena.
E a coisa não parou por aí, a cada instante surgem revelações, fatos novos, com envolvimento de pessoas consideradas “guardiães da honra e dos interesses do Brasil”. E é uma surpresa, após a outra. “Que país é este”?
Forças! Precisam sair da inércia, sair das cinzas, tal como a fênix, devem fazer prevalecer à justiça, punir exemplarmente os antipatriotas. Acabar com a impunidade, promover o ordenamento, prestigiar quem produz e alavanca o progresso e dar condições para os menos favorecidos viverem com dignidade e terem esperança de vencer.
É preciso dar um basta na farra, “doa a quem doer”.
O BRASIL TEM TUDO PARA DAR CERTO.
Nelson Vieira – Secretário de Educação e Cultura do GOB-MS.