O sentimento de ter o direito de se governar, era a vontade que prevalecia entre as pessoas que queriam fazer do Brasil – Reino, independente.
Para alcançar dito objetivo, os simpatizantes pela causa se submeteram a enfrentamentos de toda ordem, inclusive alguns tiveram a vida ceifada, vários foram os episódios. Numa época, que poucos detinham conhecimentos mais apurados, privilégio de integrantes da corte, pessoas abastadas economicamente e membros da igreja (Clero).
No mundo, outros povos vinham conquistando liberdade de ações que, passaram a se propagar, além-fronteiras, por exemplo, as conquistas dos franceses, com a “Queda da Bastilha”, um marco na história da humanidade.
Também teve importância impar os contados de pessoas originárias do então reino colônia, com a Europa, em face de viagens empreendidas para o velho mundo, ora para estudos, ora na condição de exilados. E, de lá trouxeram muitas novidades. Dentre essas pessoas, alguns maçons.
Para ensejar mudanças, houve a necessidade de conscientização, com movimentos e manifestações em prol da independência. Na tentativa de romper o relacionamento entre usurpados e usurpadores, isso aconteceu também no meio maçônico, com ocorrências de debates calorosos, com prós e contras.
E, após longo tempo de discussões, de marchas e contramarchas, prevaleceu o desejo de tornar a colônia, livre da subjugação, pela maioria dos maçons, presentes a memorável sessão, ocorrida na sede da ARLS – Comércio e Artes, em conjunto com as lojas maçônicas União e Tranquilidade e Esperança de Niterói, sob a direção do irmão Joaquim Gonçalves Ledo.
*Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-MS