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A César o que é de César

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“A César o que é de César”
 
Isso significa que, quem faz, é diferente, tem iniciativa, tem atitude.  Sempre haverá os prós e os contra. Aliás,  há quem diga que a unanimidade é burra, e a  adversidade induz a pessoa fazer ainda melhor do que vem realizando, funciona como um desafio.

Organizar, gerenciar e realizar eventos e outras atividades consideradas de médio a grande porte, não é tarefa fácil. Têm muitos que nem acontecimentos pequenos são capazes de encarar. O caso é que,  capacidade e competência são privilégios de algumas pessoas, que  dão conta da missão proposta. E, só erra e acerta quem  pensa e executa, do contrário nenhuma e nem outra, isto é, fica tudo na mesma, nada vezes nada, igual a nada e ou pior, um zero a esquerda.

Quem faz merece crédito por querer e ter vontade de realizar, o mesmo não serve para os que só ficam no aguardo da obra ficar pronta. Esses últimos são os engenheiros de obras prontas. E, são esses engenheiros que mais gostam de dar palpites.

Por isso que tem gente arredia, avessa em participar de grupo (s) e, argumentam: sempre tem folgados, aqueles devagar quase parando ou que nada executam. Sem contar os “deixa comigo” e, na hora H, a decepção. Trabalhar em equipe é salutar quando todos os integrantes estão comprometidos, impera o desejo de cumprir a tarefa imposta ou delegada, sem a necessidade de alertas (chamadas de atenção), durante o desenrolar dos trabalhos até a finalização.

Quando a responsabilidade de executar e tudo o mais se restringe a uma pessoa, isto é, cabe a ela iniciar e terminar um trabalho, a barra pesa. Mas, se reúne condições para o enfrentamento, nada contra. É existe indivíduo que vale por dez, bem como o adverso, de dez não se aproveita um. Diferentemente do apresentado a um grupo e, esse conjunto de pessoas tem de atuar e finalizar a empreitada. No grupo, cada membro deve ser responsável por uma parte, o que não impede de cooperar com os demais integrantes, quando for necessário. No grupo, prevalecem as decisões tomadas pela maioria. O voto vencido tem que se sujeitar ao contido na aprovação, mas à argumentação relativa ao voto vencido, em não obtido o resultado desejado, pode ser revista.

O radicalismo não deve primar em ações de cunho individual e muito menos em grupo, só atrapalha o andamento do (s) serviço (s) e, ninguém ganha com isso, à perda é generalizada. A razão deve permear a labuta da pessoa e no grupo também.

No eu tudo depende de um único ser, enquanto que em grupo não, neste caso são vários, a partir de dois ou mais. Mas, importante é realçar o empenho dos participantes da equipe, mesmo no aspecto do voto vencido, porque houve interesse em apresentar dados, discutir e etc.. E a partir das discussões chega-se a resolução de problemas, que pareciam insolúveis, quando se sabe que para tudo há solução.


Busca-se sempre o melhor possível, em grupo ou individualmente, mas uma coisa é certa, as conquistas mediante esforços, sejam mentais, físicos ou ambos, faz um bem extraordinário. O valor de cada conquista é sem dúvida, algo muito significativo para quem participou desde o começo das atividades qualquer que fosse, até chegar o término, e ter a sensação do dever cumprido.

Aqueles que não esmorecem e, ao contrário buscam sobrepujar desafios e assim procedendo fazem a diferença, as nossas sinceras homenagens. 


A César o que é de César.

Nelson Vieira de Souza
Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-MS